Páginas

sábado, 30 de julho de 2011

ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS - BETEL - JULHO -2011 -















Tema: Tornai-vos, pois, praticantes da Palavra e não somente ouvintes (Tiago 1.22)

A EBF foi maravilhosa, as crianças aprenderam histórias bíblicas, cantaram, realizaram variadas atividades e brincaram.

1º dia: Tempo de ser exemplo.
2º dia: Tempo de manter a paz.
3º dia: Tempo de agradecer.
4º dia: Tempo de mudar.

TEATRO NA EMEI MARIA GONÇALVES










Foi delicioso o trabalho evangelístico realizado na EMEI Maria Gonçalves Rodrigues. Fomos muito bem recebidos por toda a equipe e pais.
Cantamos variados cânticos interagindo com as crianças. A querida tia Jack contou uma história linda baseada na parábola do semeador. Finalizamos com a mímica "Não temas" com meus maninhos queridos Mayara e Célio.
Agradeço de coração pela colaboração de vcs, pela equipe maravilhosa da EMEI, cças e pais!!!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Self-service mirim


Objetivos
- Desenvolver hábitos nutritivos saudáveis.
- Ter autonomia de escolha da merenda.

Materiais necessários
Talheres, pratos, travessas, copos e guardanapos.

Desenvolvimento
Ao implantar o self-service, é interessante ter informações sobre hábitos e preferências das crianças, as condições de saúde (se há carência de vitaminas ou proteínas) e os indicadores de crescimento e desenvolvimento. Tudo isso pode ser obtido com a família. Promova a construção de conhecimentos relacionados à cultura alimentar, por meio de um projeto que envolva toda a escola. Depois, são necessárias algumas providências de responsabilidade dos gestores, como a aquisição dos utensílios. Para que o sistema dê certo, é essencial o envolvimento de toda a equipe.

1ª etapa
Comece cuidando da infra-estrutura. O espaço físico em que as refeições serão feitas deve ser bonito, saudável e acolhedor. Organize as mesas em que a comida será disposta de forma que mesmo os menores consigam se servir sozinhos. Exceção feita aos bebês, que deverão ser alimentados pelos adultos. Ofereça instrumentos apropriados à idade da turma: a partir dos 2 anos, disponha todos os utensílios de mesa necessários. Mantenha mesas com quatro lugares para facilitar a circulação.

2ª etapa
Garanta que os itens servidos no cardápio sejam frescos, saudáveis e diversificados, contemplando tudo que é necessário ter na merenda. Se possível, tenha a orientação de uma nutricionista. Sugira que a criança se sirva de um pouquinho de algum alimento a que ela tenha resistência, caracterizando esse ato como um desafio. Mas lembre-se de que todos têm o direito de não gostar de uma coisa e não comê-la.

3ª etapa
Na hora da refeição, solicite ajuda da turma para organizar as mesas e colaborar com a higienização. Observe o ritmo e o jeito de comer da garotada e com quem cada um gosta de partilhar esse momento. Estimule a convivência à mesa, com o aprendizado de normas e socialização. Mesmo estando sempre por perto, evite o olhar controlador. Enquanto a turma come não dê bronca e, se preciso, refaça os combinados antes ou após a hora do recreio.

Avaliação
Registre as considerações importantes sobre cada um (se comeu muito depressa, se mastiga suficientemente, se rejeita sempre algum prato ou briga com os colegas à mesa etc.). Caso perceba dificuldades individuais, discuta com o coordenador pedagógico, o auxiliar de saúde e a família e faça intervenções particulares.
Elza Corsi de Oliveira
Nutricionista e técnica formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

Linguagem teatral na pré-escola


Objetivos
- Desenvolver a linguagem não verbal.
- Criar e explorar um repertório de gestos com intenção comunicativa.
- Ampliar a consciência da utilização do espaço cênico.
- Estabelecer relações com os colegas de cena explorando o próprio corpo e interagindo com o do outro.

Conteúdos
- Linguagem corporal.
- Linguagem teatral - cenário, personagem e ação dramática.

Ano
Pré-escola.

Tempo estimado
Quatro aulas.

Material necessário
Um espaço amplo.

Flexibilização
Para que crianças com deficiência visual possam participar desta sequência, o primeiro passo é delimitar o espaço que será utilizado como palco com uma corda para que a ela saiba por onde pode atuar. Lembre-se de acrescentar uma regra básica: sempre propor a descrição da cena oralmente e a "leitura" do que assistiram - que pode ser feita pelas crianças e auxiliam o deficiente visual na compreensão da atividade coletiva. O mesmo vale para a apreciação de obras, figuras e outras imagens. Além de pedir às crianças que utilizem gestos, estimule também o uso da sonoplastia. Peça para que imitem os sons conhecidos como o latido de um cachorro ou a fala de um colega. Se as crianças precisarem apontar partes do corpo, aproxime-as do aluno cego para que ele também possa tocá-las. Vale, também, neste caso, substituir parte dos objetos imaginários que não possam ser aludidos pelo som, por objetos reais - como bater uma bola no chão, por exemplo. Avalie se a criança com deficiência conseguiu compreender a encenação dos colegas ao longo da roda de conversa. Na escolha da peça que será exibida às crianças, valorize os diálogos e sons. O ideal é que o aluno cego possa assistir, ao vivo, à encenação. Reforce as aprendizagens do aluno cego no atendimento educacional especial, no contraturno.

Desenvolvimento
1ª etapa
Divida a classe em grupos e peça que cada um faça uma cena de quatro minutos usando apenas a linguagem corporal para comunicar onde estão, quem são e o que estão fazendo. Eles devem planejar o tamanho do lugar, os objetos imaginários a ser usados, o que farão com eles e como será a interação entre os participantes. Faça perguntas que levem todos a pensar em gestos que tenham um propósito comunicativo claro. Enquanto um grupo atua, os demais observam.

2ª etapa
Repare como são comunicados, em cena, o onde, o quem e o quê. Os integrantes do grupo estão atentos aos objetos imaginários dos colegas? Usam-nos? Se o fazem, respeitam as características definidas pelo parceiro? Inclua novos elementos. Exemplo: fale no ouvido de um dos participantes que um objeto mudou de peso ou que o ambiente mudou ("faltou luz", "ficou frio"). Veja como lidam com a novidade. Fique atento às partes do corpo mais usadas pelos pequenos e desafie-os a seguir a cena sem mover as mãos, por exemplo. Após a apresentação de cada grupo, faça uma roda de conversa para que a plateia e quem encenou troquem percepções. Anote suas considerações.

3ª etapa
Depois que as crianças entenderam o onde, o quem e o quê, leve-as para assistir a uma peça e, caso não seja possível, veja uma apresentação em DVD. Depois, pergunte se elas conseguem identificar os três elementos. Nessa hora, sistematize o conhecimento e diga que o onde pode ser chamado de cenário, assim como o quem é o personagem e o que é a ação dramática que se desenvolve.

Avaliação
Todos devem ser avaliados como participantes e como plateia - se a capacidade de comunicação não verbal foi ampliada, como reagiram às situações e aos desafios propostos e se integraram ao próprio repertório também o que foi desenvolvido pelos colegas. Para reforçar algum ponto específico, confira as anotações que você fez e a fala das crianças nas rodas de conversa e proponha um novo jogo com adaptações específicas para o aspecto que foi insatisfatório.
Consultoria: Ingrid Dormien
Professora da Universidade de São Paulo (USP) e Coordenadora de Projetos da Escola de Educadores.